Além de Nossa Senhora, são três Marias descritas nos Evangelhos que foram especialmente amadas pelo Divino Salvador, são elas: Maria de Betânia (Judeia), Maria Madalena ou de Magdala (Galileia) e a pecadora anónima de S. Lucas (Lc 7, 36-50). Que todas três sejam uma só está ainda hoje longe de estar provado.
Maria de Betânia (Judeia) era irmã de Marta e Lázaro. Na casa dos três entrava frequentemente Jesus. O Evangelho coloca três vezes Maria em cena (Lc 10; Jo 11; Mt 26), mas em parte nenhuma se trata de pecados seus.
Bem diferente é o caso da mulher que invadiu a sala do banquete em casa de Simão, o fariseu. Esta, que se lança aos pés de Jesus cobrindo-os de beijos, de lágrimas e de perfumes, S. Lucas afirma expressamente que era pecadora pública, a qual saiu de lá perdoada (Lc 7, 36-50).
Quanto à Maria Madalena era dessas mulheres que seguiam Jesus e o serviam (Lc 8). Jesus ter-lhe-à expulsado sete demónios (Lc 8:2), assiste à crucificação (Jo 19) e é a ela, primeiro que a todas, que aparece Jesus ressuscitado (Mc 16; Lc 24; Jo 20). Também nenhuma alusão, no Evangelho, aos seus pecados ou a qualquer tipo de relacionamento especial ou íntimo entre Jesus e Maria. Sempre fala de Maria junto com outras mulheres. Depois da ascensão de Jesus a Bíblia nunca mais menciona o nome de Maria Madalena.
Estas três mulheres são verdadeiramente três? Ou não fazem senão uma?
Para os gregos, que honram a Maria Madalena desde o século VI, trata-se de três pessoas distintas. Nunca imaginaram que Maria de Magdala tivesse sido pecadora.
Para os latinos, pelo contrário, estas três mulheres não são mais que uma e é a Maria de Betânia a que, além do que lhe é próprio, eles atribuíram o que é dito das outras duas, até mesmo o nome de Madalena.
O culto a Santa Maria Madalena nasceu pelo meio do século XI quando os beneditinos de Vézelay (França) anunciaram que o corpo dela, vindo da Provença, tinha estabelecido residência entre eles. Depressa afluíram os peregrinos e os monges levantaram à nova padroeira uma bela catedral. Os Provençais ripostaram com três lugares de peregrinação à volta de Marselha: onde a Madalena viveu 30 anos numa gruta; onde estava o seu corpo antes de ir para Vézelay e onde ela desembarcou na chegada à França com Marta, Lázaro e a criada Sara.
Maria Madalena tornou-se objectode grande atenção nos anos recentes. Numa livraria comum pode encontrar vários livros que alegam expor a verdade sobre esta discípula de Jesus.
Para os latinos, pelo contrário, estas três mulheres não são mais que uma e é a Maria de Betânia a que, além do que lhe é próprio, eles atribuíram o que é dito das outras duas, até mesmo o nome de Madalena.
O culto a Santa Maria Madalena nasceu pelo meio do século XI quando os beneditinos de Vézelay (França) anunciaram que o corpo dela, vindo da Provença, tinha estabelecido residência entre eles. Depressa afluíram os peregrinos e os monges levantaram à nova padroeira uma bela catedral. Os Provençais ripostaram com três lugares de peregrinação à volta de Marselha: onde a Madalena viveu 30 anos numa gruta; onde estava o seu corpo antes de ir para Vézelay e onde ela desembarcou na chegada à França com Marta, Lázaro e a criada Sara.
Maria Madalena tornou-se objectode grande atenção nos anos recentes. Numa livraria comum pode encontrar vários livros que alegam expor a verdade sobre esta discípula de Jesus.
Antes de ser enganado por fábulas fascinantes deve-se entender que o gnosticismo, a mesma filosofia que exalta Maria Madalena, contradiz a palavra de Deus em muitos outros pontos. Nega a perfeição do Criador dizendo que Jeová, e não o homem, causou a imperfeição e o sofrimento no Mundo; nega a doutrina fundamental de salvação pelo sangue de Jesus, dizendo que a salvação não vem pela vé e sim pelo conhecimento.
Santa Maria Madalena é protectora das mães solteiras, dos destituídos, dos pecadores, dos perfumistas, dos surradores de peles finas, dos luveiros, das mulheres e raparigas arrependidas e dos jardineiros/agricultores (Jesus ter-lhe-à aparecido, após a sua ressurreição, vestido de hortelão).
Iconograficamente aparece umas vezes vestida com ricos trajes (antes de se arrepender) ou então como penitente, sem roupas, vestida apenas com os seus longos cabelos. Como atributo tem um vaso de perfumes, uma caveira, uma coroa de espinhos, um livro ou uma cruz.
Irmandade de Santa Maria Madalena (Vila Real)
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